terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quero largar tudo e morar numa cabana na Lagoa do Barro

Quem nunca teve essa vontade que atire a primeira pedra. Naquele momento em que você está trabalhando demais, amando demais, chorando demais ou, simplesmente, parado demais na vida. Quando você acha que tudo está dando errado, ou que tudo já deu tão certo que não tem como melhorar. Quando você simplesmente quer testar fazer diferente, se encontrar, se conhecer e se amar mais. É nessas horas que eu tenho vontade de largar tudo e morar numa cabana na lagoa do Barro em Novo Triunfo/Bahia.
Todos nós podemos fazer a nossa própria cabana todos os dias. Seja num banho que a gente tome no escuro, num domingo chuvoso ou num sábado ensolarado na beira da praia. O que realmente importa é que todos nós precisamos largar tudo e morar numa cabana, nem que seja por algumas horas. Porque nada vale mais do que a gente parar e pensar. Sozinhos.
A gente vive rodeada de gente. Amigos, família, namorado, colegas de trabalho, vizinhos, estranhos. Quando, na verdade, a gente precisa de um pouco de solidão para amadurecer. Para pensar na vida, para cair na real. A gente precisa curtir um pouco da nossa fossa, seja ela qual for, para entender melhor o que nós sentimos e, só assim, nos entendermos melhor.
Porque solidão não quer dizer tristeza. Muito pelo contrário. Às vezes, a gente só precisa mesmo é ficar um tempo sozinho para ver como a nossa felicidade não depende de ninguém além da gente. E quando a gente se conhece melhor, se apaixona por nós mesmos e por nossos defeitos. E o que é o amor próprio se não se aceitar com plenitude, mesmo depois de lançar sobre si o mais crítico dos olhares.
E só depois de se olhar tão profundamente é que a gente consegue abrir a porta da nossa cabana e deixar o vento entrar. E curtir o que ele traz pra gente.
O que eu desejo pra cada um de nós é nada mais do que a chance de largar tudo e morar numa cabana. Nem que seja só por um minuto.

5 comentários:

  1. Bateu uma saudade muito grande do interior de Minas gerais

    ResponderExcluir
  2. Ja morei numa igualzinha á essa ,bons tempos ,que agente não sabia o q era luxo ,mas viva felizzz....

    ResponderExcluir
  3. Lúcia Maria Danta12 fevereiro, 2013 12:58

    Parece até que estou ouvindo o canto do carro de bois cortando as ruas de Três Corações e a gente correndo atrás para pegar uma carona...

    ResponderExcluir
  4. Eu queria ter nascido aí e nunca ter saído....claro que as portinhas e janelinhas azuis teriam outra cor!!!!!!kkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  5. so damos valor as coisas qd perdemos n podemos

    ResponderExcluir